Açúcar: mesmo com ajuda do petróleo e do real, preços fecham apenas com variações mistas 2a212
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Os preços do açúcar fecharam com leves variações mistas nas bolsas de Nova Iorque e Londres nesta quarta-feira. Pela manhã, as cotações chegaram a registrados altas diante de um aumento expressivo do petróleo e nova valorização do real em relação ao dólar, porém a pressão da perspectiva otimista para a produção global fez com que o adoçante perdesse os ganhos contabilizados.
No início da tarde, o Barchart havia destacado que os preços do açúcar se recuperavam de seus piores níveis nesta quarta-feira, com o açúcar de Londres entrando em território positivo, já que a força do petróleo bruto e do real brasileiro levou à cobertura de posições vendidas em futuros de açúcar.
Nesta quarta, o petróleo bruto WTI atingiu a maior alta em 2,5 meses na quarta-feira, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a direcionar mais moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar. Além disso, a alta do real brasileiro para a maior alta em 8 meses desestimula as exportações dos produtores de açúcar do Brasil.
Entretanto, as cotações ficaram mistas, diante da tendência que já perdura há dois meses, com o açúcar de Nova Iorque registrando a mínima em quatro anos na última sexta-feira, e o açúcar de Londres, a mínima em três anos e meio. “As expectativas de um superávit global de açúcar estão pressionando os preços”, destaca o portal.
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 encerrou a sessão desta quarta-feira com baixa de 0,06 cents (0,36%), cotado em 16,42 cents/lbp. O outubro/25 caiu 0,04 cents (0,24%) e foi a 16,81 cents/lbp. O março/26 teve recuo de 0,02 cents (0,12%), negociado em 17,34 cents/lbp. Já o maio/26 registrou alta de 0,02 cents (0,12%) e ou a valer 16,97 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato agosto/25 fechou em US$ 472,80/tonelada, com ganho de 5,00 pontos (0,11%). O outubro/25 subiu 1,60 pontos (0,34%), cotado em US$ 465,00/tonelada. O dezembro/25 teve leve baixa de 0,20 pontos (0,04%) e fechou em US$ 464,40/tonelada. O março/26 recuou 0,70 pontos (0,15%) e encerrou o dia cotado em US$ 469,20/tonelada.
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