Defensivos agrícolas garantem recuperação da produção do cacau e combate à vassoura-de-bruxa 65585c
A produção brasileira de cacau registrou em 2024 uma queda de 18,5% em relação ao ano anterior. Conforme dados da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), o volume coletado foi de 179.431 toneladas de amêndoas, frente às 220.303 toneladas contabilizadas em 2023. Esse prejuízo é atribuído às condições climáticas adversárias e ao ataque de pragas, especialmente a vassoura-de-bruxa, que pode comprometer até 90% das áreas produtivas. Neste contexto, o uso de defensivos agrícolas se mostra fundamental para evitar mais perdas, garantir previsões econômicas dos produtores, e reinserir o País no mercado internacional. 4x1t2u
O Brasil ou décadas em destaque como líder mundial na produção de cacau, no entanto, perdeu espaço e hoje ocupa uma posição secundária no cenário global. Com o objetivo de reverter esse quadro e dobrar a produção para 400 mil toneladas até 2030, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou o Plano Inova Cacau. Atingir essa meta, no entanto, depende da adoção de medidas estratégicas contra a vassoura-de-bruxa, conforme explicado pelo Gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Fábio Kagi.
Entre as técnicas recomendadas, está o controle cultural, que inclui a remoção de galhos e danos infectados; o controle genético e biológico, por meio do uso do agente de biocontrole, como o Trichoderma stromaticum ; e o controle químico, com a aplicação criteriosa de fungicidas protetores e curativos à base de óxido cuproso e de produtos sistêmicos do grupo dos triazóis, como o tebuconazol.
Para Kagi, a importância dessa abordagem integrada é maior com a chegada do plantio do 'temporão', programada para maio, que antecede a safra principal de cacau, de outubro a dezembro no Brasil.
“Este é o momento de sincronizar o tempo de vida da lavoura de cacaueira e manter a produção contínua ao longo do ano, fato que reforça a necessidade de investir em produtos fitossanitários e no manejo adequado das plantações para que o país volte a figurar entre os principais produtores de cacau no mundo”, conclui o Gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg.
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